quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Sequência Didática: Aterrorizando - Contos de Terror e Fotos da Exposição de textos

COLÉGIO MUNICIPAL MARIA JOSÉ DIAS PIRES

DISCIPLINA: Redação – Ler para produzir

Autoria: Prof.: Cleide Costa e Janicleide Brito

Tema
Aterrorizando: contos terror.

1-  Propósito Social
Expor oralmente

2-  Objeto da Língua
FComportamentos leitores
FO uso da pontuação
FOrtografia

3-     Propósito Didático
FLer contos de terror para aprofundar conhecimentos sobre recursos linguísticos próprio do gênero;
FFazer usos de comportamentos leitores como tomar notas, resumir, rascunhar e reescrever;
FProduzir textos considerando sua finalidade, as características do gênero e do suporte;
FRevisar o próprio texto em duplas e individualmente;
FExpor os textos no “Canto do Medo” (Cenário caracterizado no pátio).

4-     Desenvolvimento e recursos
Aula 1 e 2
FMonte um cenário no centro da sala, caracterizando conto de terror: velas, máscara, pano branco e preto no chão, aranhas de plástico, incenso...
FAcomode os alunos em círculo, ao redor do cenário e peça para que analisem o mesmo e pergunte: Diante desse cenário analisado, que assunto vocês acreditam que iremos tratar na sequência didática a iniciar?
FExplique o proposito e as atividades da Sequência;
FConvide-os a viajar por este ambiente de mistério e medo, conduzido pelo conto “A Morte Liga a Cobrar”, a ser lido pela professora;
FApós a leitura, distribua os textos e cole nos cadernos dos alunos;
FQuestione-os: O que veio à mente de vocês ao verem o cenário? Quais as sensações vocês tiveram ao ouvir a história? Qual a associação deste cenário com a história lida? Qual o momento mais tenso da história?
Aula 3 e 4
FProponha a atividade escrita de interpretação do texto. Não sendo possível terminar na sala, deverão concluir em casa.
1-  De acordo com o primeiro parágrafo do texto, qual era a faixa etária da idade do personagem da história? R: Adolescente/garoto
2-  No trecho seguinte, explique o sentido da palavra destacada: “...então ele achou que era trote.” R: zombaria anônima/brincadeira.
3-  Veja: “...Então o telefone tocou novamente, ele atendeu e novamente não havia ninguém na linha...” A repetição da palavra novamente significa:
a-  A persistência dos pais. (    )
b-  A chateação do garoto. (    )
c-   A insistência da morte. ( X )
d-  A ligação dos pais. (    )
4-  Que fato tirou o sossego do garoto na história? R: Os toques insistidos do telefone, sem ninguém na linha.
5-  Qual o efeito de sentido provocado pelos sinais de pontuação do trecho a seguir? “...ele perguntou quem era, e uma voz seca respondeu:“é a morte”!” R: Dois pontos e aspas = indica fala; Exclamação = Impacto, suspense, emoção.
6-  Vejam os trechos: “...na casa número 103 só estava um adolescente, já que os pais haviam saído. O garoto estava sentado no sofá bebendo refrigerante, comendo pipocas e assistindo a um filme de terror...”. Nestes dois períodos, o uso das vírgulas indica:
a-  1ª-Dar ideia de surpresa. 2ª-Junta as ações do garoto. (    )
b-  1ª-Separa a explicação do termo anterior. 2ª- Separa as ações do garoto. ( X )
c-   1ª-Indica uma fala de personagem. 2ª-Indica surpresa. (    )
d-  Aponta uma ideia não concluída. 2ª-Relaciona uma pergunta. (    )
Aula 5 a 7

F Convide os alunos a fazerem uma leitura silenciosa do conto “Quarto Fantasma”. Em seguida, proponha uma segunda leitura coletiva.
F Conduza a turma para uma reflexão oral do conto. Em que momento da história você percebe a relação do título com o texto? O que vocês sentiram nos mementos que fala da maçaneta girando, aproximação de alguém, sussurro, voz esquisita...? Você conhece alguma história parecida com esta?
F O professor deve fazer um esquema, juntamente com os alunos, registrando no caderno, definindo os elementos e momentos da narrativa.

NARRADOR - É aquele que narra a história, podendo ser:
Narrador-personagem - Ele conta e participa dos fatos ao mesmo tempo. Narrativa em 1ª pessoa.
Narrador-observador - Descrever os fatos sem se envolver na história. Narrativa em 3ª pessoa.
Narrador Onisciente - Esse sabe tudo sobre o enredo e os personagens, revelando os sentimentos e pensamentos mais íntimos, de uma maneira que vai além da própria imaginação. Muitas vezes sua voz se confunde com a dos personagens, é o que chamamos de Discurso Indireto Livre.
PERSONAGENS – São peças que se movimentam, agem, conversam, provocando nos leitores as mais diversas emoções.
ESPAÇO – É o local onde acontecem os fatos, onde as personagens se movimentam.
TEMPO – É ligado a horas, meses, anos ou as lembranças, aos sentimentos interiores vividos pelos personagens (cronológico e psicológico)
ENREDO – É o conjunto dos fatos narrados.
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SITUAÇÃO INICIAL – É o começo da história, no qual se apresentam os fatos iniciais, os personagens, e, às vezes, o tempo e o espaço.
CONFLITO – É o início das ações, da trama, da confusão, desencadeando episódios seguinte que conduz ao clímax.
CLÍMAX – é o ponto culminante de toda a trama, revelado pelo momento de maior tensão. É a parte em que o conflito atinge seu ápice.
DESFECHO FINAL - É a solução do conflito produzido, podendo apresentar final trágico, cômico, triste, ou até mesmo surpreendente.
F Peça a turma para formarem duplas e fazerem a identificação dos elementos da narrativas, registrando no caderno: Foco narrativo, personagens, espaço, tempo e enredo, e dos momentos da narrativa: Situação inicial, conflito, clímax e desfecho final. Se achar necessário, faça uma demonstração com o primeiro texto da sequência. Utilizar como atividade avaliativa; lembre-se de informar aos alunos.
Foco narrativo: Narrador personagem. 1ª pessoa.
Personagens: O garoto, a namorada, os pais, a assombração e o galo.
Espaço: Cidade de Barcarena, a casa da namorada, o quarto.
Tempo: O ano de 2004. A noite.
Enredo: Um garoto ia dormir na casa da namorada. Certa noite, antes de pegar no sono viu uma movimentação estranha na casa e de repente algo misterioso entrou em seu quarto, deitou ao seu lado, sussurrando algo incompreensível; ele assustado, acendeu a luz e não viu nada. Ninguém acreditou nele.
Situação inicial: Um garoto conheceu uma garota na faculdade, na cidade de Barcarena, eles começaram a namorar, quando ia em sua casa, ele dormia em um certo quarto meio suspeito.
Conflito: Em uma noite, começou uns movimentos estranhos na casa, as luzes acendiam e apagavam, a maçaneta girou, de repente entra alguém no quarto, se aproxima e deita do seu lado.
Clímax: Uma voz estranha sussurrou em seu ouvido. Ele se desesperou, acendeu a luz, mas não havia nada. Ele tentou dormir, mas quando abriu os olhos viu uma pessoa idosa, de vestido vermelho e curto, disse algo mas ele não entendeu; ele saiu correndo do quarto.
Desfecho final: Ele contou pro pai da namorada o ocorrido, mas ele não acreditou, porém os mesmos presenciaram outras situações estranhas na casa. Desde este dia ele não dormiu mais naquele quarto.

Aula 8 a 10
FOrganize a turma em pequenos grupos de 3 componentes, cole os textos nos cadernos, em seguida, convide-os para uma leitura conjunta.
FProponha uma pequena discursão da história no grupo, depois o professor pede para cada grupo entender e explicar oralmente o momento ou elemento da narrativa especificado: 1 personagens e espaço, 2 marcas de tempo e foco narrativo, 3 situação inicial, 4 conflito, 5 clímax, 6 desfecho final. (Em destaque no texto)
FConverse com a turma sobre as marcas que caracterizam o conto de terror, depois oriente-os a grifar no texto as marcas do gênero: marcas de medo, personagens assombrados, descrições do espaço e tempo, suspense, retardação de algumas revelações, aspectos sobrenaturais, presença do real e irreal...
Aula 11 a 13
F É chegado o momento da produção; retome com a turma todas as características da narrativa, em seguida, faça uma sugestão de alguns títulos de histórias de terror: A casa assombrado; O mistério na floresta; Saída à meia noite; Noite no depósito; A perseguição; O pesadelo; Vingança dos mortos; Assombração na escola... e peça para que escrevam, concluindo em casa.
F Peça que troquem os textos para que o colega e, baseando em tudo o que foi estudado sobre o gênero, identifiquem se o texto está de acordo com as características; se preciso, faça observações e grifos, apontando o que precisa melhorar.
F O autor retomara o texto e analisará as observações, fazendo as adaptações necessárias e a reescrita.

5-  Avaliação
O aluno será avaliado durante todo o processo, considerando o envolvimento nas atividades, a participação oral, o entrosamento em grupo, o compromisso com as atividades a serem concluídas em casa, na produção escrita, etc.

6-  Auto avaliação/avaliação do professor
Peça aos alunos que avaliem o desempenho deles e do professor durante o estudo:
O QUE FOI BOM?
O QUE NÃO GOSTEI?
O QUE PRECISA MELHORAR/SUGESTÕES?

7-  Culminância
Preparar o “canto do terror” no pátio da escola ou em uma sala, com a ajuda dos alunos, usando: cortinas pretas, teias de aranha feita de barbante, aranhas de plástico, máscaras, velas, incenso, espelho, alguém fantasiado de fantasma/morte/...na porta desejando boas-vindas ao canto do medo, com voz rouca, textos expostos sobre TNT preto nas paredes ou em cavaletes. Quando tudo tiver pronto, montar uma equipe de alunos para convidar outras turmas, professores, funcionários... para visitarem a sala, coordenando a entrada por grupos, afim de não causar tumulto.

Anexos
A MORTE LIGA A COBRAR
Era uma noite escura e chuvosa naquela cidade, e na casa número 103 só estava um adolescente, já que os pais haviam saído. O garoto estava sentado no sofá bebendo refrigerante, comendo pipocas e assistindo a um filme de terror quando o telefone tocou.
Ele resolveu atender, mas quando atendeu não havia ninguém na linha, então ele achou que era trote e continuou assistindo o filme. Então o telefone tocou novamente, ele atendeu e novamente não havia ninguém na linha, já irritado, ele desligou.
Meia hora depois, o telefone tocou outra vez, desta vez a ligação era a cobrar e o garoto atendeu, pois achou que poderia ser importante, ele perguntou quem era, e uma voz seca respondeu :“é a morte”! o garoto pensou: “não acredito, outro trote”! e desligou o telefone.
Mas, quando ele se sentou no sofá de repente a pipoca caiu no chão, a garrafa de refrigerante quebrou, a tv desligou e as luzes piscaram até se apagarem totalmente, a esta altura, o jovem já estava assustado, então ele olhou para fora da janela e viu um sujeito usando uma túnica ensanguentada com capuz e segurando com suas mãos de esqueleto uma foice suja de sangue se aproximar da casa, e ele resolveu colocar o sofá em frente a porta, para que o sujeito não conseguisse entrar, mas o sujeito(que era a morte) quebrou uma janela e entrou, e o jovem só teve tempo de gritar enquanto era degolado pela morte.
Uma hora depois, os pais do jovem chegaram em casa e ficaram apavorados ao ver o corpo sem cabeça do filho pendurado na escada, e se mudaram no dia seguinte.

QUARTO FANTASMA
Em 2004 na cidade de Barcarena - PA (cidade do interior do Pará, na qual se concentra grandes indústrias), conheci uma garota na faculdade a qual morava nessa cidade e namoramos por quase 08 anos, hoje não estamos mais juntos. Quando comecei a ir pra Barcarena frequentar sua casa, dormia em um pequeno quarto que ficava bem próximo da cozinha e ja tinha ouvido de um tio dela que não dormia nesse quartinho devido se sentir agoniado. Vários finais de semana indo para Barcarena e dormindo nesse quartinho não havia me ocorrido nada, mas em um final de semana do ano de 2004 aconteceu uma experiência na qual ficou marcado por meses e desde então quando ia para Barcarena não fiquei mais nesse quarto.
Em uma certa noite ainda acordado tentando pegar no sono, olho pela fresta da porta que a luz da cozinha foi acesa por alguém e logo em seguida apagada, no momento pensei que fosse minha namorada ou os pais dela indo ao banheiro que também ficava próximo ao banheiro de repente a maçaneta da porta começa a virar e eu achando que seria minha namorada entrando no quarto virei de lado olhando para a parede e comecei a fingir que estava dormindo para assustá-la, senti a aproximação de alguém que pareceu ficar uns 30 segundos me olhando foi sentando na cama e deitando ao meu lado e foi sussurrando algo no meu ouvido no início parecia ser voz de uma mulher mais foi engrossando e se tornado voz de gente já envelhecida, não entendi nada o que aquilo tentou me dizer, fui tentar me virar para ver quem era, mas uma mão que não era gelada me segurou impedido que eu virasse, tentei gritar por socorro, mas a voz não saia, de repente veio as lembranças do que haviam me dito sobre o quarto e pensei isso é um fantasma, assombração.... Reuni forças e consegui empurrar aquilo que parecia estar com um vestido curto ao chão e pulei imediatamente até o interruptor para ligar a luz, mas não havia nada naquele quartinho além de mim.
Sai por uns instantes do quarto e fiquei pensando, será que chamo os pais dela e ela para contar o que aconteceu. Mas fiquei me questionando... Será que vão acreditar em mim? Vão ficar rindo de mim? Eles moram há tanto tempo nessa casa e não me contaram nada de estranho que acontece na casa? Será que o pai dela vai pensar que “diacho de homem é esse que está com minha filha?” Voltei pro quarto e dessa vez não apaguei as luz, comecei a rezar muito nervoso já juntava orações fiquei de luz acesa por certo tempo e aquilo que tinha me ocorrido não saia da cabeça. Horas e horas pensando já podia ouvir os galos cantando, era sinal de que já estava amanhecendo. 
Acredito que eram já quase seis da manhã, o quarto claro decidi tentar dormir e quando dou uma piscada e abro meu olho novamente vejo aquela coisa se transformando como havia descrito uma pessoa idosa de vestido bem curto todo vermelho me olhando em pé da porta me encarando, ela resmungou alguma coisa que também não consegui entender e pulei da cama tentando atacá-la, mas na verdade fui pra abrir a porta. Não teve jeito, eu fui contar para o pai dela o que havia acontecido, mas o mesmo riu. Essa foi apenas uma, outras aconteceram com os pais dela presenciando quadros de vidro estourando e etc...

NA ESCURIDÃO DA NOITE
Passava da meia noite(tempo) quando Jeremy(personagens) saiu da casa de sua namorada. (personagens)Ela insistiu para que ele passasse a noite por lá, achava muito perigoso o rapaz andar pelas ruas (espaço) escuras do bairro, ainda mais naquele horário. A preocupação da garota tinha um motivo. Naquela noite choveu muito forte, uma chuva acompanhada de raios, trovões e um vendaval que contribuiu para que não só aquele bairro(espaço), mas vários outros ficassem sem energia elétrica. Mesmo com a insistência da amada, Jeremy disse que precisava ir, disse que tinha coisas a fazer, e com um beijo apaixonado se despediu da garota e saiu em caminhada até o ponto de ônibus(espaço) mais próximo.
Se já não bastasse a desconfortante escuridão, o frio e o sereno, a noite ainda contava com o som sinistro(marcas do gênero) que a ventania(marcas do gênero) provocava ao bater nas árvores. Isso fez com que Jeremy apressasse os passos(marcas do gênero). Ele se apressou tanto que em poucos minutos chegou ao ponto de ônibus, mas estava receoso, não sabia se realmente pegaria a condução, pois as ruas estavam desertas(marcas do gênero) e alguns poucos carros passavam. Mas para o seu alivio, logo surgiu o ônibus e assim ele pode seguir o caminho de casa. Jeremy desceria apenas no ponto final, pois morava próximo ao terminal rodoviário e, nesse trajeto, aproveitou para puxar uma conversa com o motorista, que aliás era seu amigo, sobre a tempestade daquela noite. A situação era muito crítica, a cidade toda estava as escuras, haviam policiais e bombeiros auxiliando as pessoas, recomendando que todos fossem o mais rápido possível para suas casas.
Cerca de vinte minutos depois o ônibus chegou ao seu destino. Jeremy continuava a conversar com o motorista enquanto as poucas pessoas que estavam no ônibus desciam, mas, antes de fechar as portas do veículo em definitivo por aquela noite, algo chamou a atenção dos rapazes. Lá no fundo, precisamente no último assento do lado esquerdo do ônibus, havia uma velha senhora, sentada, com os braços cruzados, com a cabeça abaixada parecendo estar dormindo. O motorista ficou confuso, aquela velha senhora havia entrado no ônibus com algumas pessoas, no qual se destacavam pela vestimenta antiquada e de cor preta, mas todos desceram a vários pontos antes do destino final. O motorista foi até a senhora na intenção de acordá-la e também, saber se ela estava bem. Jeremy o acompanhou. Foram várias tentativas de acordar a velha senhora, mas ela não esboçou nenhuma reação, nem com os chamados, nem com os toques no ombro. O motorista colocou a mão na testa da idosa e percebeu que a temperatura do corpo dela estava muito baixa. Jeremy e o motorista de apavoraram, achavam que a velha havia falecido ali mesmo. Jeremy tirou seu telefone celular do bolso e enquanto tentava fazer uma ligação para a polícia, notou que a velha abriu os olhos. Aquela idosa, de aparência frágil e dócil, com uma impressionante rapidez, segurou no braço do motorista e com a voracidade de um animal selvagem, deu uma mordida cravando bem fundo seus dentes pontudos, para logo em seguida arrancar um enorme pedaço de carne. O motorista deu um enorme grito de dor e, tentando se livrar da velha, tropeçou e caiu de costas no chão. Jeremy, mesmo apavorado com o que acabou de ver, conseguiu arrastar o amigo e tirá-lo para fora do ônibus. A velha perseguiu os dois. Ela andava muito rápido para alguém da idade que aparentava ter. Os outros motorista e funcionários do terminal rodoviário, ao ouvir os gritos desesperados, foram até o local e também se apavoraram ao ver a horripilante senhora, que estava parada, olhando para todos ao redor com seus olhos vermelhos e seu rosto desfiguradamente medonho. O estranho era que ela ficava abaixada, parecendo estar em posição de ataque, quando de repente ela avançou sobre todos. Alguns correram para a rua, outros se trancaram em uma sala dentro do terminal, mas um rapaz não conseguiu fugir e foi atacado pela velha senhora, que literalmente devorou seu rosto. Por uma janela, Jeremy e outras pessoas que estavam escondidas, viram a velha deixar o corpo do rapaz e correr para a rua, que ainda estava em completa escuridão por consequência da chuva. Todos permaneceram escondidos até o dia clarear.
Mais duas mortes idênticas a morte do funcionário do terminal rodoviário foram registradas naquela noite, mas ninguém soube dizer quem ou o que teria cometido tais atrocidades. Nem mesmo Jeremy, ou o motorista, ou todas as pessoas que presenciaram as cenas de terror daquela estranha noite, sabiam o que realmente aconteceu, quem era aquela pavorosa idosa, e porque ela agia daquela forma.

IGREJA ASSOMBRADA - HISTÓRIA DE TERROR

Alguns anos atrás quando eu tinha 18 anos, me mudei para salvador com a minha família, pois meu pai havia sido transferido pela empresa onde trabalhava. Alguns dias depois voltando do colégio eu vi um cartaz na porta da igreja dizendo que precisavam de zelador e decidi me candidatar à vaga. Depois de conversar com o padre ele decidiu me dar uma chance e eu comecei no mesmo dia, meu turno seria das três da tarde até as nove da noite, a igreja fechava as sete então eu tinha duas horas para limpar o chão e os assentos.
No meu segundo dia coisas estranhas começaram a acontecer e eu fiquei muito assustado. Eram umas oito da noite e o padre havia ido jantar na casa de um amigo, eu fiquei sozinho na igreja terminando a limpeza. Eu fui até o armazém da igreja buscar alguns produtos e quando voltei para minha surpresa havia uma mulher vestida de luto ajoelhada em um dos assentos e estava chorando. A principio eu pensei que tinha deixado a porta aberta então fui me aproximando para falar com ela.
“Desculpe senhora mas a igreja já esta fechada, a senhora pode voltar amanhã as sete da manhã que ela já vai estar aberta.” – disse eu à mulher que continuou com a cabeça baixa e chorando.
Vendo o estado da mulher eu a deixei ficar por ali e quando eu fosse embora eu pediria que ela saísse comigo. Continuei limpando e acabei esquecendo a mulher até que escutei passos na igreja, quando eu olhei para a direção de onde vinha eu não vi nada e a mulher já não estava lá. Eu corri para a parte de atrás da igreja, onde tinha escutado os passos, por que pensei que ela tinha ido pra lá. Quando eu cheguei não tinha ninguém, então voltei ao saguão de missas chequei todas as portas da igreja e todas estavam trancadas.
“Onde esta meu filho?” – escutei uma voz vinda do altar.
Eu olhei e não tinha ninguém, só vi um vulto andando e desaparecendo. Com medo, eu saí correndo da igreja e acabei topando com o padre na porta. Ele estava muito abatido, perguntei o que era, ele me falou que sua mãe tinha falecido momentos atrás e ele veio se preparar para viajar para cidade onde ela morava. Ele entrou na igreja e eu fui atrás para ajudá-lo. A mulher estava outra vez ajoelhada no banco, quando passamos por ela o padre a ignorou totalmente e ela me olhou tirando o véu negro que cobria seu rosto. O terror tomou conta de mim, a mulher estava pálida e chorava muito. Eu decidi não dizer nada para o padre com medo que ele pensasse que eu estava fazendo uma brincadeira de mau gosto. Eu fiquei apavorado, queria sair da igreja mas não queria deixar o padre sozinho. Ele começou a fazer a mala e tirou uma foto da cômoda e me mostrou, meu sangue gelou novamente, a mulher na foto era a mesma que chorava na igreja.
“Esta era a minha mãe, eu tirei a foto quando me transferiram para esta cidade, ela sempre pedia para que eu fosse visitá-la, mas como eu sempre estava ocupado aqui nunca fui. Agora ela faleceu e eu nunca mais vou vê-la.” Disse o padre com a voz tremula.
O padre foi para o enterro da mãe, por dois dias trabalhei somente de dia enquanto a igreja estava aberta, e quando o padre finalmente regressou, eu pedi demissão. Igreja agora eu só vou aos domingos, mas ainda morro de medo, vai ver que a mãe do padre ainda o está vigiando do além.












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