sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Sequência Didática: Encantos da Música


COLÉGIO MUNICIPAL MARIA JOSÉ DIAS PIRES
DISCIPLINA: Português – Ler para estudar
Prof.: Cleide Costa, Janicleide Brito, Márcia Modesto e Dulcelice Lima                 SÉRIE: 7º e 8º ano

1- Tema
Encantos da música

2- Propósito Social
Expor oralmente

3- Objeto da Língua
FUso da acentuação gráfica
FComportamentos leitores
FO uso da pontuação

4-  Propósito Didático
*      Ler, escrever e interpretar reportagens no contexto de estudo;
*     Grifar as informações principais dos parágrafos referentes ao bem esta provocado pela música e elabore um título para cada um que represente a ideia central;
*      Registre comentários e opiniões na borda do texto sobre aspectos que podem fomentar o debate acerca do tema estudado;
*      Realizar anotações pessoais, durante o debate, de comentários e opiniões da professora e/ou colegas que possam repertoriar a síntese a ser construída sobre a discussão em torno da questão;
*      Comparar e relacionar informações do texto;
*      Preparar para a exposição dos benefícios da música;
*      Exercitar comportamentos leitores;
*      Usar adequadamente a acentuação gráfica;


Aula 1 a 3

*    Informe aos alunos que farão um estudo de algumas reportagens sobre os benefícios da música para a saúde, e depois irão compartilhar estes conhecimentos com os demais alunos, expondo-os no pátio da escola em forma de frases, espalhadas. 

*    Distribua os textos;

*    Faça algumas indagações para despertar a curiosidade: Vocês gostam de ouvir música? Em que momento você mais ouve música? Que sensação a música desperta em você? Quais tipos de músicas você mais ouve? Você acha que a música traz algum benefício ao ouvinte?

*    Informe aos alunos sobre a dinâmica seguinte:

Dinâmica:
O professor pegará as perguntas abaixo, de localizar informações no texto1, e as colocará numa caixa. Divide-se a turma em grupos e sentam-se em um único círculo, de modo que cada componente do grupo sentará ao lado um do outro; ao som de uma música, a caixa passará de mão em mão, quando a música parar, a pessoa que estiver com a caixa terá que pegar um papelzinho com as pergunta e respondê-la dentro de 2 min. Durante este tempo, os demais grupos também localizarão a resposta, quem achar primeiro dá um sinal, caso o primeiro não responda ou erre a resposta, o aluno do grupo que localizou a resposta primeiro poderá responder e marcará ponto para sua equipe, assim como todos que responderem corretamente; caso não encontrem a resposta, o professor indicará. Após cada orientação, o professor registrará a mesma no quadro em uma tabela (simulação da mesma logo abaixo), ao final todos anotarão em seus cadernos, após a somatória dos pontos das equipes.

à Orientações:

1-    No texto 1, 1º parágrafo, sublinhe porque o autor  compara a apreciação musical a fala.  (No texto 1, 1º parágrafo, a que é comparada a apreciação musical?
2-   Qual o sentido da palavra “contêm” no texto 1, parag. 2?
3-   Explique o uso das “aspas” no texto 1, parag. 3, linha 3.
4-   Localize no texto 1, 3º parag. linha 3, a palavra que  indica “incerteza” na informação.

5-   A informação da seguinte frase presente no texto, é um fato ou opinião: “Há uma grande possibilidade de que a música seja simplesmente um efeito colateral de sistemas que evoluíram por outros motivos”?

6-   No texto 1, 3º parag. Identifique e pinte o especialista entrevistado na reportagem.
7-    No último período, 3º parag. do texto 1, a informação é fruto de uma opinião? Registre sua opinião.
8-   No 4º parag. do texto 1, a descoberta de Isabelle Peretz é recente? Justifique oralmente.
9-    No parágrafo 5, texto 1, localize e circule a palavra CONCORDAM. Registre o que essa palavra quer dizer na seguinte frase: “ouvintes do Ocidente concordam, universalmente, sobre o fato de uma música que usa elementos tônicos ocidentais ser alegre, triste, assustadora ou tranquilizante”.

10-               Localize no 3º período, 5º parágrafo, texto 1, a expressão que mostra que adultos e ocidentais caracterizam a música de forma semelhante.

Leitura e interpretação do texto 1 e 2
1- Comparação da apreciação musical
Compara com a fala
2-Sentido de “contêm”
Ter, possuir...
3-Sentido das aspas
Indica fala de uma pessoa
4-Indicativo de incerteza
Possibilidade
5-Fato ou opinião?
Opinião
6-Especialista entrevistado
Jiosh McDermott
7-A informação é opinião?
Não. É baseada em pesquisas
8-A descoberta é recente?
Não. Ocorreu no final dos anos 90
9-significado de “concordam”
Aceita, está de acordo...
10-Caracterização semelhante da música
Da mesma maneira
11-Tons musicais despertam
Medo, alegria e tristeza



Aula 4 e 5

Leitura e interpretação do texto 2:
Música acalma, estimula a memória, alivia dores e ajuda no exercício físico
·         Identificar as informações principais dos parágrafos e elabore um título para cada um que represente a ideia central;
·         Registre comentários e opiniões na borda do texto sobre aspectos que podem fomentar o debate acerca do tema estudado
·         Realizar anotações pessoais, durante o debate, de comentários e opiniões da professora e/ou colegas que possam repertoriar a síntese a ser construída sobre a discussão em torno da questão;
·         Fichar o texto considerando os dados da publicação, as expressões desconhecidas, as principais informações e possíveis comentários.

FICHAMENTO

Título da reportagem

Dados da publicação

Portador: _____________________________________________________
Data:________________________________________________________
Autor:_______________________________________________________
Cidade:
Expressões desconhecidas

_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Principais informações

_____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Comentários

____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________




*         Recorde com os alunos as características do gênero reportagem, fazendo a identificação no texto.

Aula 6 a 8

Com base nas informações dos textos trabalhados, transforme as notas em frases de efeito utilizando as imagens.


http://media1.picsearch.com/is?VV1-UHbS3pIdwj_SoyvWelC3jw-VagkqrOjrx8udOtA&height=226  http://cnt.winkal.com/516d05a5e4b0b5fe25df09bf/XfOb_700.jpg

http://i.ytimg.com/vi/HahqsPfDc8Y/maxresdefault.jpg    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZHkijITgfLDIHgolM9Vk_Rk6TriSCEsrhMSYHrSopUViUqniAjdiGbaX-wA9M0F8ykzud4XJ_EhLT8Cfx0MCdRHs5UTA7H40syzjKJkp23iflrklFz1OU6zAO2sl7ssP_WXgF9JHItj_1/s320/CREBRO~1.GIF

  

http://farm4.staticflickr.com/3427/3237333925_e10aaa3731.jpg   https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigaYhv9gI10YrqVkh9rEznYPzkiljr7YH3JfCjIcFT-3mmFy3x_EkEnSP8iX9PJdqjtxC4R1dRHpBwq7xWBFJJcUYTYttvxJn3sXnTNwzmiIdUrGUZAWo121-NoLBS89eZafLoLH5Cahk/s1600/musica2.jpg
  


https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS38PmHI-IOMkDCWp_YeaqnhcQrHM_Qfk4KvmKYrf_GqvGO6Cyw   http://static-luisamell.gcampaner.com.br/wp-content/uploads/2013/10/musica1.jpg

http://vtb.r7.com/ER7_RE_DE_BUFALOS_570kbps_2013-09-15f69858ab-82b5-46b5-9d97-56c5cad08e57-thumb.jpg    http://imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2014/08/04/554960/20140804103758847984u.jpg


 

Obs.:
A escrita das legendas das imagens pelos os alunos.
Professor fazer uso das legendas com palavras acentuadas para sistematização das regras de acentuação.

Para consolidar o objeto de conhecimento usar as Regras de Acentuação Gráfica (anexo).


Aula 9 e 12

*         Proponha aos alunos a seguinte atividade

Ler para estudar:
1-   Leia as palavras do quadro abaixo, em seguida, circule a sílaba forte.

raiva - unica – sintonia - musica – relaxar - proprio – exemplo – sensação – psicologo– alem


2-   Reescreva as palavras do quadro no gráfico abaixo, de acordo com a posição da sílaba tônica.
Última sílaba da palavra (oxítona)
Penúltima sílaba da palavra (paroxítona)
Antepenúltima sílaba da palavra (proparoxítona)













3-   Quais destas palavras você entende que precisa ser acentuadas? Reescreva e acentue-as.
Intervenção:
v  Apresente aos alunos as regras de acentuação e proponha a construção de um cartaz, em grupo, com as mesmas para ficar exposto na sala;
Oral:
v  Por que vocês acentuaram a palavra única?
v   Qual é a sílaba mais forte dessa palavra?
v  E a palavra “próprio”, porque recebe acento?

4-   No texto 1, parag. 2, linha 1, explique a acentuação da palavra “contêm”.

5-   Localize no texto 3, três palavras acentuadas oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, a seguir indique a regra usada.
6-   No texto 2, 5º parag. última palavra, explique porque a palavra foi acentuada.


ANEXOS:
TEXTO 1
Encantos da música
Novas pesquisas explicam o poder dos sons sobre o que sentimos e os benefícios para o bem-estar físico e mental; entre seus efeitos estão o favorecimento da coesão social e de conexões empáticas entre os membros de um grupo
junho de 2010
KAREN SCHROCK
 [...]
Gramática emocional
Desde a década de 50, muitos psicólogos tentaram explicar o poder da música, comparando a apreciação musical com a fala. Afinal, tanto para o entendimento da música quanto do discurso é necessária a capacidade de detectar sons, em seu nível mais primitivo. O córtex cerebral auditivo é reconhecido hoje como responsável pelo processamento dos elementos musicais mais básicos como a altura (frequência de uma nota) e volume; as áreas auditivas secundárias vizinhas digerem padrões musicais mais complexos, como harmonia e ritmo.
Além disso, tanto a música quanto a linguagem contêm uma gramática que as organiza em componentes menores, como palavras e acordes, frases feitas de prosódia (a linha melodiosa da fala), tensão e resolução. De fato, a música excita regiões cerebrais responsáveis pelo entendimento e pela produção da linguagem, incluindo a área de Broca e a de Wernicke, ambas localizadas no hemisfério esquerdo, na superfície do cérebro. (Embora a maioria das pessoas processe a linguagem principalmente no hemisfério esquerdo, mas codifique aspectos da musicalidade em regiões análogas no direito.) Sendo assim, a sintaxe musical – a ordem de acordes numa frase, por exemplo – poderia levar ao aparecimento de mecanismos ligados à organização e ao entendimento da gramática.
Mas os tons recrutam outros sistemas cerebrais – principalmente os que governam as emoções como medo, alegria e tristeza. Por exemplo, danos à amígdala prejudicam a capacidade de sentir temor e tristeza em resposta à música. “Há uma grande possibilidade de que a música seja simplesmente um efeito colateral de sistemas que evoluíram por outros motivos”, diz o cientista auditivo Josh McDermott, da Universidade de Nova York. A ativação simultânea que a música causa em diversos circuitos neurais parece produzir efeitos notáveis. Em vez de facilitar um diálogo amplamente semântico, como faz a linguagem, a melodia media a comunicação emotiva. Quando um compositor escreve uma lamentação, ou pancadas com ritmo empolgante, revela não só seu estado emocional, mas faz com que os ouvintes sintam o mesmo. Diversas pesquisas indicam que a música conduz a emoção pretendida para aqueles que a escutam.

No final dos anos 90, a neurocientista Isabelle Peretz e seus colegas da Universidade de Montreal, no Canadá, descobriram que ouvintes do Ocidente concordam, universalmente, sobre o fato de uma música que usa elementos tônicos ocidentais ser alegre, triste, assustadora ou tranquilizante.
O conteúdo emocional da música pode ser culturalmente transparente. No ano passado, o neurocientista Tom Fritz, do Instituto Max Planck para Cognição Humana e Ciências Cerebrais, em Lípsia, Alemanha, e seus colegas expuseram membros do grupo étnico Mafa, de Camarões, que nunca haviam ouvido música ocidental, a trechos de peças clássicas de piano. Os pesquisadores descobriram que os adultos que apreciaram essas obras identificavam-nas como animadas, melancólicas ou capazes de causar medo, da mesma maneira que os ocidentais fariam. Logo, a capacidade de uma música de transmitir determinada emoção particular não depende, necessariamente, de uma base cultural.


TEXTO 2

Música acalma, estimula a memória, alivia dores e ajuda no exercício físico
Ouvir música pode trazer muitos benefícios para a saúde, corpo e mente.
Ela tem sido usada, inclusive, por médicos e terapeutas como tratamento.
FEERNANDA HERMANN
Do G1, em São Paulo – 06/06/2013

Ouvir música não é só um entretenimento e uma medida para acalmar e relaxar – ela pode trazer diversos benefícios para a saúde, como alívio de dores, melhora da memória e até mesmo um estímulo para a prática de atividade física.
Além disso, funciona como um “remédio” para vários problemas, como mostraram a pediatra Ana Escobar e a musicoterapeuta Marly Chagas no Bem Estar desta quinta-feira (6).
Isso acontece porque a música ativa o centro de prazer do cérebro, assim como o sexo e o chocolate, por exemplo. Ela libera dopamina e causa uma sensação de bem-estar e, por isso, tem sido usada por médicos, terapeutas e preparados físicos como tratamento de diversos problemas – e tem trazido ótimos resultados.
Em relação à atividade física, a música pode ajudar a embalar o exercício e torná-lo mais fácil e mais prazeroso, como mostrou a reportagem da Marina Araújo.
Segundo o músico e empresário Alexandre Casa Nova, a música é um estímulo importante para quem se exercita porque disfarça a sensação de fadiga, dor e cansaço e, no lugar, traz um sentimento bom de alegria e motivação, deixando a pessoa mais confortável.
O mesmo acontece com a música para dormir ou acordar. Sons mais graves e lentos, por exemplo, ajudam a pessoa a se desligar das preocupações e, comprovadamente, facilitam o sono e combatem a insônia. Por outro lado, sons animados, energéticos e acelerados são bons durante a manhã para despertar e ajudar a acordar.
Há ainda o benefício da música durante o período de gestação – ela é capaz de acalmar os recém-nascidos e reduzir, por exemplo, em até dez dias a permanência deles na UTI neonatal, como mostrou a reportagem do Phelipe Siani (veja no vídeo abaixo).
Essa identificação dos pequenos com a música começa, no entanto, depois da 21ª semana de gestação, como explicou a pediatra Ana Escobar.
Isso porque, na 20ª semana, o aparelho auditivo do bebê, apesar de já estar pronto para receber vibrações sonoras, ainda tem o conduto auditivo externo bloqueado por um tecido de células que protege o desenvolvimento do tímpano. A partir da 21ª semana, essa parede se rompe, o tímpano entra em contato com o líquido amniótico e começa a receber e processar vibrações, fazendo com o que o bebê comece a ouvir.
Musicoterapia
O repórter Phelipe Siani mostrou a história do Edson, um garoto que foi diagnosticado com autismo aos 6 anos de idade. O menino tinha dificuldades para falar, mas na frente do videogame, costumava se soltar.
Por isso, os pais recorreram à musicoterapia, um tratamento que começou a deixar o Edson mais calmo, atento e com interesse pelo mundo em sua volta. Com o tempo, os resultados foram ainda melhores: ele começou a interagir com as pessoas, a cumprimentá-las e a procurá-las também – tudo reflexo da música dentro da vida do menino.


v    Leia para os alunos os dois textos seguintes, e peça que grifem os trechos que apontem os benefícios/influência que a música proporciona aos animais e plantas.



Animais de estimação gostam de musica, mas não de qualquer uma
Publicado em 21.03.2012
http://hypescience.com/wp-content/uploads/2012/03/caomusic.jpg
Quem aqui nunca viu seu animal de estimação “cantando” junto com uma música? Mas será que eles gostam do seu estilo musical?
“Nós temos uma tendência humana de nos projetar em nossos animais de estimação e assumir que eles vão gostar do que gostamos”, afirma o pesquisador Charles Snowdon
Bichos gostam de ouvir música? O psicólogo de animais Charles Snowdon, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, descobriu que sim. Mas não dos velhos ritmos conhecidos pelos ouvidos humanos como rock ou jazz, e sim do que ele chama de “música específica à espécie” (em tradução livre).
Ao homem apetece ouvir músicas dentro de nossa escala vocal e acústica, com tons que compreendemos e batidas similares à do nosso coração. Se os bichos de estimação, por exemplo, reagem com indiferença aos estímulos musicais de seus donos, o motivo seria incompatibilidade sonora com a espécie, pois cada uma possui escala diferente.
Estudo indica que plantas reagem a música clássica

http://www.bbc.com/staticarchive/5ea3e7590d674d9be4582cc6f6c8e86070157686.gif
Planta
Cultivadores poderiam fazer 'sessões de música' nas plantações
Um estudo realizado por pesquisadores sul-coreanos sugere que expor as plantas ao som de música pode estimular seu crescimento.
Os pesquisadores, do Instituto Nacional de Agricultura Biotecnológia da Coréia do Sul, expuseram uma plantação de arroz ao som de 14 fragmentos de música clássica, enquanto monitoravam seu nível de atividade genética.
A atividade genética ocorre quando o código de DNA dos genes recebe "instruções" para realizar processos biológicos como o crescimento.
Os estudiosos ficaram surpresos ao perceber que o barulho provocou a reação em dois genes, rbcS e Ald. Como estes também são conhecidos por apresentar resposta à presença da luz, os cientistas resolveram repetir a experiência no escuro, observando os mesmos resultados.
Os pesquisadores não souberam explicar por que as plantas reagiram às ondas sonoras, mas especulam que as mudanças genéticas observadas podem ativar outros genes responsáveis pelo crescimento.
Os pesquisadores esperam que os resultados possam ajudar os cultivadores. Eles poderiam, sugerem os cientistas, promover sessões de música nas áreas de cultivo para impulsionar o crescimento das plantas.


TEXTO 3

Música ajuda a aliviar corpo e mente
Tocar instrumentos fortalece coordenação motora, entre outros benefícios
BEATRIZ LONGUINI
Do Rudge Ramos Jornal*
Com a correria do dia a dia e os compromissos lotando a agenda, explosões de raiva, insônia, enxaqueca e depressão se tornam cada vez mais frequentes. Uma alternativa para aliviar essas aflições é a música. O ritmo não importa, desde que a mente e o corpo estejam embalados em uma única sintonia. Nesse momento, os problemas somem e deixam espaço apenas para que as notas musicais se reúnam e cumpram o papel de relaxar, entreter e curar.
Para que a pessoa se envolva e sinta realmente os benefícios, o ideal é deixar a música tomar conta do ambiente. No trânsito, por exemplo, ao mesmo tempo em que uma música mais suave pode servir como uma forma de relaxamento, uma canção mais agitada pode alegrar o lugar. “O que é importante em um espaço de tanto estresse”, explicou o psicólogo Luciano Basso.
O ritmo do próprio corpo humano é uma das explicações da ciência para o efeito que a música causa nas pessoas. O pulso sanguíneo, os movimentos dos músculos, o andar e a respiração funcionam, de certa forma, como uma base para o tempo musical.
E não é de hoje que produtores e compositores musicais perceberam isso. Assim como as letras, as batidas também são pensadas para que despertem as emoções desejadas.
Ao escutar o ‘’tchan-tchan-tchan-tchaaaan’’, da Quinta Sinfonia de Beethoven, uma das mais conhecidas sequências musicais da história, você não fica com aquela tensão do que está por vir? Pois é, ao mesmo tempo em que a música é usada como uma forma de alterar os sentimentos, esses mesmos sons, ritmos e harmonias também são capazes de aprimorar as funções físicas, sociais, cognitivas e até mesmo neurológicas.
De acordo com Basso, a simples tarefa de memorizar as canções pode servir como um treino para a memória. ‘’Quando você decora e depois canta uma música, por exemplo, obrigatoriamente você exige que o seu cérebro preste atenção e se concentre na letra e no tempo da música. Isso é um ótimo exercício para qualquer idade’’, disse.
[...]
Karina explica que as sensações que sente variam de acordo com o tipo de música que está tocando. ‘’Algumas vezes, sinto paz e tranquilidade. Outras, sinto uma tensão, mas uma tensão gostosa de sentir. Apenas uma sensação é igual todas as vezes: sempre que estou tocando sinto como se não existisse mais nada ao meu redor. Consigo me abstrair de tudo, do ambiente onde estou, dos problemas pelos quais estou passando, do trabalho, enfim de tudo. Quando estou tocando parece que existe apenas eu e meu piano e que um faz parte do outro como uma coisa só".
[...]Musicoterapia - Com mais de 60 anos de pesquisa, a técnica que usa a música como uma forma de tratamento ganhou status a partir da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Na ocasião, militares norte-americanos a usaram como uma forma de aliviar os traumas e ajudar na reabilitação de pacientes feridos nos conflitos. Este método, conhecido como musicoterapia, é reconhecido pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
[...]
Segundo Gisele, a musicoterapia só não deve ser aplicada aos indivíduos portadores de epilepsia musicogênica, onde crises epilépticas são causadas por estímulos musicais. Estima-se que uma em cada dez milhões de pessoas sofra do problema. Fora isso, são feitos testes no início do processo que determinam se o tratamento é ou não indicada ao indivíduo.
Um dos campos de atuação é no atendimento à gestante e, posteriormente ao nascimento, à mãe e ao bebê. Além disso, lembra que “as pesquisas apontam que a música pode diminuir a sensação de dor. Por isso alguns pacientes conseguem diminuir os analgésicos quando participam da terapia musical.’’ Três meses é o mínimo para que os benefícios das sessões possam ser sentidos. O serviço pode ser encontrado em academias ou em clínicas especializadas. A média de preço varia de R$ 70 a R$ 100, por pacote.



Regras de Acentuação Gráfica
   Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas.
Proparoxítonas
Sílaba tônica: antepenúltima

As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos: trágico, patético, árvore
Paroxítonas

Paroxítonas

Sílaba tônica: penúltima

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:
l
cil
N
len
R
caver
Os
ceps
X
rax
U
rus
i, is
ri, pis
om, nos
Iândom, íons
um, uns
álbum, álbuns
ã(s), ão(s)
órfã, órfãs, órfão, órfãos
ditongo oral, seguido ou não de s)
quei, nel

Oxítonas
Sílaba tônica: última
Acentuam-se as oxítonas terminadas em:
a(s)
so, sofás
e(s)
jaca, vocês
o(s)
pale, avós
em, ens
ninguém, armazéns





Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ENTREVISTA ORAL

COLÉGIO MUNICIPAL MARIA JOSÉ DIAS PIRES DISCIPLINA: REDAÇÃO                  PROFESSORA: JANICLEIDE            SÉRIE: 7º SEQUÊNCIA D...